Mais uma batalha
ganha por Alexandre Pires. Recentemente, o cantor foi acusado de
discriminação racial pelo clipe "Kong", que mostra homens fantasiados
de macacos dançando com mulheres de biquínis. "Sempre fiz músicas
irreverentes, já me vesti de africano em meus shows, é tudo muito na
brincadeira. Esta história é mais uma pra gente dar risada depois", diz
ele. O Ministério Público Federal (MPF) em Uberlândia (MG) decidiu arquivar o
caso. Em entrevista ao iG, ele falou sobre sua luta no ano passado
contra a rabdomiólise, doença grave que atinge os músculos. Alexandre comemora
a cura e também a nova fase musical.
O cantor está
lançando sua mais nova música de trabalho, o carro-chefe do novo DVD “Eletro
Samba”, “A Chave é o Seu Perdão”. “É um samba romântico que faz parte do meu
terceiro DVD. Ele é diferente dos outros porque é mais musical, contido, onde
eu volto a tocar. Os outros tinham muita cenografia, performance”, explica ele.
“Fora que tem participações, algumas inusitadas como a de Sabrina Sato, a
própria Xuxa, que é uma
amicíssima e aceitou o convite na hora. A Claudia Leitte,
gravidíssima, participou do trabalho também e o “Só Pra Contrariar”, que depois
de 11 anos juntos voltamos a fazer um som juntos”, completou ele, que ainda
contou com a parceria de sua mãe, Abadia Pires, em uma das músicas.
Outra integrante do clã musical prepara sua estreia: a filha mais velha de
Alexandre, Carol, de 19 anos. “Ela tem uma voz maravilhosa e está se
preparando para trilhar seu caminho sozinha”, derrete-se o pai, que ainda tem Arthur,
4 anos, e Julie, 2, ambos da atual mulher, Sara Campos.
Sobre o processo de
racismo ele quer esquecer e afirma que não houve nenhum intenção de ofensa. “O
Ministério Público arquivou e não deu argumento algum pra seguir em frente com
isso. Agora é bola pra frente. Tenho certeza que o público não espera nada de
diferente do que eu já faço há 22 anos, até porque o próprio “Kong” já faz
parte do meu trabalho. Sempre lancei músicas irreverentes como “A Barata da
Vizinha”, “Mineirinho”, “Sai da Minha Aba”, a própria “Sissi”. A coisa do
“Kong” foi um absurdo e recebi 99% de apoio não só do público que me acompanha,
mas dos que não me acompanham e principalmente da classe artística em geral. É
o fim não ter o direito de se expressar, não ter liberdade de mostrar algo irreverente”,
concluiu. (Leia íntegra da entrevista concecida à jornalista Carol Martins, no
IG Gente. Foto de Claudio Augusto)

Nenhum comentário:
Postar um comentário