Programa Papo de Bamba

Programa Papo de Bamba
webTV

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Chave do Perdão marca nova fase de Alexandre Pires


Mais uma batalha ganha por Alexandre Pires. Recentemente, o cantor foi acusado de discriminação racial pelo clipe "Kong", que mostra homens fantasiados de macacos dançando com mulheres de biquínis. "Sempre fiz músicas irreverentes, já me vesti de africano em meus shows, é tudo muito na brincadeira. Esta história é mais uma pra gente dar risada depois", diz ele. O Ministério Público Federal (MPF) em Uberlândia (MG) decidiu arquivar o caso. Em entrevista ao iG, ele falou sobre sua luta no ano passado contra a rabdomiólise, doença grave que atinge os músculos. Alexandre comemora a cura e também a nova fase musical.



O cantor está lançando sua mais nova música de trabalho, o carro-chefe do novo DVD “Eletro Samba”, “A Chave é o Seu Perdão”. “É um samba romântico que faz parte do meu terceiro DVD. Ele é diferente dos outros porque é mais musical, contido, onde eu volto a tocar. Os outros tinham muita cenografia, performance”, explica ele. “Fora que tem participações, algumas inusitadas como a de Sabrina Sato, a própria Xuxa, que é uma amicíssima e aceitou o convite na hora. A Claudia Leitte, gravidíssima, participou do trabalho também e o “Só Pra Contrariar”, que depois de 11 anos juntos voltamos a fazer um som juntos”, completou ele, que ainda contou com a parceria de sua mãe, Abadia Pires, em uma das músicas. Outra integrante do clã musical prepara sua estreia: a filha mais velha de Alexandre, Carol, de 19 anos. “Ela tem uma voz maravilhosa e está se preparando para trilhar seu caminho sozinha”, derrete-se o pai, que ainda tem Arthur, 4 anos, e Julie, 2, ambos da atual mulher, Sara Campos.

Sobre o processo de racismo ele quer esquecer e afirma que não houve nenhum intenção de ofensa. “O Ministério Público arquivou e não deu argumento algum pra seguir em frente com isso. Agora é bola pra frente. Tenho certeza que o público não espera nada de diferente do que eu já faço há 22 anos, até porque o próprio “Kong” já faz parte do meu trabalho. Sempre lancei músicas irreverentes como “A Barata da Vizinha”, “Mineirinho”, “Sai da Minha Aba”, a própria “Sissi”. A coisa do “Kong” foi um absurdo e recebi 99% de apoio não só do público que me acompanha, mas dos que não me acompanham e principalmente da classe artística em geral. É o fim não ter o direito de se expressar, não ter liberdade de mostrar algo irreverente”, concluiu. (Leia íntegra da entrevista concecida à jornalista Carol Martins, no IG Gente. Foto de Claudio Augusto)


Nenhum comentário:

Postar um comentário